Avaliado como pessoa de personalidade pouco confiável, de inúmeras mudanças de lado e denúncias de corrupção, o prefeito de Valparaíso de Goiás, Pábio Mossoró (MDB), vai ficar fora do poder em 18 meses, a não ser que dê um passo para trás e seja candidato a vereador na próxima eleição.
Com os cargos e as benesses da máquina pública que ainda tem para distribuir até o fim do mandato em 31 de dezembro de 2024 e a fama de “ricaço da política valparaisense“, existe uma lista de aliados relacionados como pretensos sucessores, porém a pergunta que não quer calar é: Quem se sujeitaria a ser um mero operador de Mossoró?
Na política a coisa é diferente, “os iguais que se atraem“, por isso o suposto grupo do atual prefeito de Valparaíso não é formado por convergências ideológicas, convicções, tão pouco por admiração ou coisa parecida, o que supostamente une “pabistas” seria apenas o “toma lá dá cá“, a conveniência, o que tornaria esse conjunto pesadíssimo e/ou caríssimo.
Sendo assim e reforçando o questionamento anterior: Quem estaria disposto a disputar a prefeitura de Valparaíso para exclusivamente manter, sustentar um grupo tão caro e de outra pessoa, mas colocando o seu próprio ** na reta?
De acordo com as movimentações na cidade e os relatos de uns e outros, Pábio Mossoró já estaria arregimentando pessoas e apaziguando os seus com “negociações” firmadas para os dezoito meses que lhe restam no poder, mais quatro do suposto sucessor. (Risos)
Para se viabilizar eleitoralmente até pode aparecer um aventureiro, mas e depois, se essa pessoa tivesse sucesso, por quanto tempo ela manteria a busanfa na janela para sustentar Mossoró?
Eu apostaria em um a três meses, se fosse o caso, e que, a partir daí, veríamos uma sucessão de cortes em busca da “desintoxicação“, e a abertura do caminho para a formação ou fortalecimento de outro grupo. Em todas as opções o tiro seria no pé do aventureiro, que arcaria com a volta de tudo o que foi.
Mas como nenhum mal é perene, a justiça não deve levar a cidade até outra traição. Os que querem durar no meio podem ser mais espertos e cortar a erva daninha pela raiz para começar um ciclo virtuoso.
As cartas estão na mesa, mas para os míopes, o único jogo que se vê é só o da própria mão.
Essa é mais uma mera opinião desse que escreve e disponibiliza para o debate.