O prefeito de Valparaíso de Goiás, Pábio Mossoró (MDB), caminha a passos largos para se consagrar como o pior gestor da história do município. Um posto que ele não deve perder nunca.

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Com muito dinheiro em caixa e quase sete anos no comando da prefeitura, Pábio não resolveu praticamente nenhum milímetro dos problemas da cidade: O transporte público continua sucateado, cada dia que passa falta mais vagas nas escolas, a saúde pública só cresceu nas filas em busca de atendimento, a falta de infraestrutura só piora, principalmente nos bairros mais humildes, entre outros.

Por outro lado, as diversas denúncias de corrupção parecem combinar com a abundância de dinheiro e a escassez de serviços públicos nas gestões Mossoró. Os R$ 30 milhões da Covid-19, por exemplo, evaporaram em compras caríssimas, feitas com dispensa de licitação em empresas cujo os proprietários chegaram a ser presos, mas por por acusações de superfaturamentos e fraudes em licitação de Formosa, num enredo muito parecido, se não igual, com o ocorrido em Valparaíso, onde órgãos fiscalizadores parecem cegos, surdos e mudos, não apenas quando se trata de desafetos do prefeito.

Quem da cidade não lembra do “asfalto farinha” lá do bairro Ipanema, que não durou quatro meses. Alguém cobrou alguém por aquele dinheiro desperdiçado? Esse prejuízo ficou para quem?

Adivinha!

E a maternidade pública? Após sete anos já se foram duas ou três licitações e nada! Quem quiser ter filho na cidade que pague um hospital particular, senão, corra para o Distrito Federal.

Para piorar, Pábio Mossoró pegou uma empréstimo de R$ 70 milhões em nome da cidade, sob a desculpa de financiar, em sua maioria, uma obra de infraestrutura de R$ 62 milhões, que segundo ele resolverá os problemas do Setor de Chácaras Anhanguera, mas que porém contratou apenas a drenagem e a pavimentação de 4 pequenos trechos do bairro.

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Se esse endividamento realmente resolvesse a situação caótica daquela região, tudo bem, poderia ser chamado de investimento, mas não deve solucionar nada. A obra está parada, ficando cada dia mais clara, sob o ponto de vista do que vai se perdendo e das tais “correções nas planilhas“, e tudo tende a virar pó, como na maioria do que fez e faz Pábio Mossoró, sem que reste memória ou prova do que pode ser um crime, romanticamente hediondo.

Ano que vem tem eleição e o governo Mossoró parece que já começou a pintar ruas de terra com lama asfáltica para depois pedir votos ao seu candidato, aí vamos ver se a suposta artimanha deu certo e o povo vai cair mais um vez no conto do vigário.

Essa é mais uma mera opinião deste que escreve e disponibiliza para o debate.