A pergunta que não quer calar é: “Como é que os fieis aceitam ver o púlpito ou o altar de suas igrejas serem transformados em palanques eleitorais mundanos, como tem acontecido atualmente?“
É nisso que um lado dessas eleições está transformando as igrejas, em palcos de comícios, e cenários de onde são proferidas agressões anticristãs, Fake News e toda sorte de bestialidades possíveis e imaginárias.
Para deturpar a fé, esses fundamentalistas políticos criaram uma espécie de “Intifada do bem contra o mal“, onde o suposto bem é absoluto e o resto, eliminável.
Nunca, no tempo moderno, se viu tantas adaptações nos conceitos cristãos, a intolerância virou prova de fé e o absolutismo o objetivo.
"Discordante bom é discordante morto".
A morte… A morte, por exemplo, virou apenas um efeito colateral, tão trivial, que elaboração de políticas públicas para preservar o dom da vida passou a ser ridículo, ou coisa de covardes, “maricas“.
"A economia primeiro, a vida a gente vê depois."
O Cristianismo desses candidatos é propriedade deles, feito para seres alto proclamados superiores, e só vai para o céu quem votar neles.
Quem os segue esquece que a doutrina deixada por Jesus busca exatamente a redenção dos não puros, ou seja, o Cristianismo é para todos, mas principalmente para os ‘não arianos’.
Esse povo esquece de princípios básicos impressos no evangelho, como o livre arbítrio, o amor ao próximo, que se materializa pela empatia, a tolerância e outros.
Mas tudo isso só existe porque o fiel permite.
Então vamos aguardar e ver quem vence essa batalha no final, se o bem escroto ou o escroto mal.