Cheia de alternativas e imposições climáticas, os amantes da velocidade, principalmente os fãs da F1 viram neste domingo um GP da Inglaterra emocionante e igualmente cheio de reviravoltas, onde só podiam se sair bem os melhores.

Hamilton comemora vitória no GP da Inglaterra de F1 de 2024 / Foto: Reprodução (Diário Esporte)

O circuito de Silverstone foi palco de mais uma vitória do piloto da casa e hexacampeão, Lewis Hamilton, que vinha de um jejum de 946 dias sem vencer.

Longe de ter o melhor carro, muito longe mesmo, Hamilton botou o braço para superar o déficit da sua Mercedes e foi o melhor piloto da etapa, deixando para trás o companheiro pole position, George Russell, que abandonou com problema no câmbio não antes de ser superado pelo “patrão”, além do tricampeão afoito, Max Verstappen da toda poderosa Red Bull, 2º na corrida.

Lando Norris, a jovem promessa inglesa da McLaren, que até tinha a torcida desse que vos fala, também foi superado mesmo com um dos, se não ô, melhor carro do grid, parte pelo erro de ser o último ponteiro a entrar nos boxes para por pneu de chuva, quando estava chovendo, lógico, e outra parte por ter escolhido sozinho os pneus macios quando retornou aos sliks.

O “rookie”, Oscar Piastri, que levou a outra McLaren ao 4º posto provou mais uma vez que é um grande talento, OK, mas que há corridas onde ser o adulto da sala faz muita diferença.

Já o Carlos Sainz, o 5º na classificação final, mesmo com um carro de fim de Grid, mostrou mais uma vez que é um grande piloto e o tamanho da besteira que a Ferrari pode ter feito ao deixá-lo desempregado para o ano que vem. Seu companheiro Charles Leclerc, foi só o 15º dos 18 que completaram a corrida, vítima de sus própria falta de velocidade e consequentes erros de avaliações desesperadas.

Nico Hulkemberg, que já passou três anos desempregado da F1 e agora vai pilotar na promessa Audi, foi outro que mostrou que talento as vezes faz a diferença na categoria máxima do automobilismo. Seu companheiro Kevin Magnussen foi só o 12º.

Na Aston Martin, a separação dos meninos dos homens fugiu à regra, com o filhinho do dono da equipe, ponto final, Lance Stroll, chegando na frente do vovô garoto, Fernando Alonso, que vem devendo desde o anúncio da renovação do seu contrato.

Alexander Albon é o “adulto da sala” que prova isso corrida a corrida, dispensando todo e qualquer comentário elogioso. Ele levou sua limitadíssima Willians ao 9º ligar, duas posições à frente de companheiro Logan Sargent, que fez uma das sua melhores apresentações na categoria.

Menino menininho da etapa foi mesmo o mexicano da Red Bull Sergio Pérez, que na melhor equipe da categoria não passou da 17ª colocação em mais um fim de semana sofrível em que ele mostra que o dinheiro compra um cockpit. De outro jeito ele jamais estaria neste carro.

A corrida foi ótima.