A primeira prova do calendário 2022 da F1 no Bahrein, realizada neste fim de semana, indica que o da Liberty F1, empresa dona da categoria, acertou na mudança das regras que intencionavam garantir a emoção durante a competição.

Foto: Reprodução (Peter van Egmond/Getty Images)
Com menos influência aerodinâmica, os carros puderam andar mais perto e tentar ultrapassagens mesmo sem a “asa aberta”, apenas com o uso do velho e tradicional vácuo.
Além disso, devido a proibição de várias possibilidades aerodinâmicas, os orçamentos das equipes ficaram mais parelhos, proporcionando, por exemplo, a Haas pontuar com seus dois carros, levando Kevin Magnussen à 5ª. E olha que ainda teve o Valtteri Bottas e o chinês estreante Zhou Guanyu, ambos da Alfa Romeo, chegando na 6ª e na 10ª colocações.
Mas o “bololo” não ficou só no meio do Grid. Lá na frente a Ferrari, que vem de uma temporada sofrível, se apresentou como a grande força do momento, com uma Red Bull com muita força também, mas com falta de confiabilidade e a toda poderosa Mercedes vindo de trás, enfrentando problemas. Tudo muito diferente.
Quem não achou fantástico ver Verstappen ultrapassando e tomando o troco de Leclrerc três vezes. Foram 6 ultrapassagens realizadas entre o líder e o vice-líder da corrida, em apenas três voltas. Um Show.
Em termos de equipes, num contexto geral, a decepção foi pela Aston Martin e a McLaren, que mostraram desempenho para estar apenas onde terminaram, nas últimas posições.
O que interessa é que parece que a disputa vai pegar figo este ano, e ainda com variações na ponta das corridas