A formação da chapa Lula/Alckmin, se bem trabalhada pela equipe de marketing da dupla, tem o potencial de ser retratada como um gesto de republicanismo e ou “união pelo país“, “verdadeiramente acima de tudo“.

Foto: Reprodução (Sebastião Moreira-EFE)
Essa postagem não é uma declaração, nem uma análise apaixonada, ao contrário disso, é uma antecipação do que pode ser a justificativa de ambos para as suas bases e que, dependendo do resultado interno, pode ser levado para o público em geral.
Se puxar pela memória, Lula e Alckmin polarizaram uma disputa em 2006 que obteve 91% dos votos válidos daquela eleição, por isso essa junção dos dois, hoje, pode ser vendida como uma complementação.
Num momento em que o Brasil se afunda na beligerância bolsonarista, cansativa para boa parte da população que não lhes é lunaticamente favorável, esse pode ser um jargão importante.
Até maio semana o PT deve dar o OK para a indicação do PSB, na sequência os dois pré-candidatos devem sair em caravanas pelo país. Provavelmente, enquanto Lula segue para fortalecer suas bases, Alckmin segue pala lugares mais resistentes ao petista, mas simpáticos à ele próprio, para tentar abrir caminho.
Esses “tiro” não foi ao vento, tem muito pensamento estratégico nele, mais do que nós da imprensa falamos.