Em mais uma investida bolsonarista contra as urnas eletrônicas, o ministro da defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira tentou criar um novo caso com o Tribunal Superior eleitoral (TSE), mas acabou passando um vexame sem igual.

General Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira / Foto: Reprodução (Site defesaaereanaval.com.br)

O milico pediu ao tribunal, via ofício classificado como “urgentíssimo“, o código-fonte das urnas para verificar a segurança da programação do software, só que o acesso solicitado já foi disponibilizado pela corte desde outubro de 2021 para qualquer entidade que queira conferi-lo.

A disponibilização dos dados ocorreu em um evento que contou, inclusive, com representantes do Ministério da Defesa.

Para que se tenha uma ideia do tamanho do atraso, para não dizer displicência do bolsonarista, esse mesmo código-fonte já foi vistoriado por técnicos do Ministério Público Federal (MPF), da Controladoria Geral da União (CGU), do Senado Federal, de Universidades e outros.

Acabou que o tal ofício virou um atestado de incompetência ou, no mínimo, de letargia do General ministro.