A defesa do Jair Bolsonaro tenta emplacar duas ideias para modificar a prisão preventiva do ex-presidente após ele tentar violar a tornozeleira eletrônica que usa.
1ª) Que Bolsonaro teria passado por um episódio de surto psicótico devido causado por medicamentos;
2º) Que a violação da tornozeleira eletrônica não seria suficiente para uma possibilidade de fuga do ex-presidente.
Em primeiro lugar, uma tentativa de violação de tornozeleira eletrônica, seja como for, é completamente indiscutível para qualquer ser mortal alvo dessa medida cautelar. O “privilégio” no sistema penal brasileiro é compulsoriamente cancelado.
Sim, a tornozeleira eletrônica é uma privilegio para poucos alvos de medidas restritivas. De acordo com advogados ouvidos pela CNN, por exemplo, há dezenas de milhares de detentos elegíveis para o uso do equipamento, que é escasso.
Uma medida cautelar é uma medida cautelar, a sua violação é absolutamente passível do seu próprio cancelamento e, portanto, prejudicial a todo conjunto de cautelares adicionais do indivíduo, como prisão domiciliar.
Em segundo lugar, essa de idoso convalescente não combina com o cara que dizia que é “imbrochavel” “imorrível” e que se pegasse COVID19, vírus que matou mais de 700 mil brasileiros, muitos deles por descuido incentivado pelo próprio Bolsonaro, não sentiria nada além dos sintomas de uma “gripezinha” ou de um “resfiadinho”.
Essa é uma ironia da vida ou chicotada da língua nas próprias costas.
=> Toma cloroquina e Ivermectina que o soluço passa!
