Sem justificativa mínima para explicar o “estelionato eleitoral” praticado pelo prefeito reeleito de Valparaíso de Goiás, Pábio Mossoró (MDB), que deu calote no recolhimento da contribuição patronal dos servidores públicos municipais, no mínimo desde abril, para esconder seu descontrole nas contas públicas até a passagem das eleições, ele próprio e seus seguidores mentem para convencer a sociedade de que o ato é uma obrigação imposta pelo governo federal.
A Lei Complementar 173, no seu artigo 9º, ‘só autorizou’ , não determinou, que estados e municípios suspendessem o pagamento das contribuições e parcelamentos de dívidas previdenciárias, mediante a aprovação de uma Lei local. Portanto é mentira dizer que o “pacote de maldades” de Pábio Mossoró trata-se de uma obrigação.
Além disso, as medidas eram para ser tomadas em maio, retroativas a março, abril, não somente após as eleições, até quando o prefeito literalmente falsificou um equilíbrio nas contas públicas.
Como não houve a aprovação prévia dessa Lei, também fica comprovado que Mossoró deu um calote primeiro, pegou o dinheiro desses repasses e das parcelas, que hoje totalizam cerca de R$ 5 milhões, e mascarou o rombo nas contas públicas, possivelmente feito para financiar obras eleitoreiras e uma imagem de bom gestor.
Mas não contentes em só tentar terceirizar a responsabilidade do atual governo valparaisense, apoiadores de Pábio passaram a atacar servidores descontentes com o fato de ter que pagar essa conta. Agora, se funcionários público postar alguma coisa na rede social, a militância pabista questiona a satisfação da comunidade com seu serviço.
A tentativa é desqualificar qualquer servidor do município que se manifestar contra o “estelionato eleitoral” de Pábio Mossoró.
Isso parece imitar o cotidiano da violência urbana, onde assaltantes chamam suas vítimas de vagabundos.
Sendo assim, no conjunto da obra, “sorria, você foi enganado”.