O ex-presidente Lula precisa calçar a sandália da humildade e entender que sua vantagem nas pesquisar não significa que o povo perdoou ele e ao PT por tudo o que já foram acusados e condenados, que sua liderança significa a preferência pelo petismo.
Não é.
Tanto o petista quanto Bolsonaro (PL) são impulsionados ao menos em 20% (calculo eu) por eleitores que lhes darão o voto apenas para derrotar o adversário, ou seja, 1/5 dos que digitarem 13 na urna vão fazer isso apenas como um protesto contra atual presidente, para evitar sua continuidade no comando do país. Não por preferirem o lulopetismo.
Se essa estatística particular estiver certa, Lula precisa parar de professar o petismo raiz, com citações ao aborto, a revogação do teto dos gastos públicos, e agora a regulação da imprensa.
Além disso, criticar o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmar que ele é tão culpado pela guerra quanto o russo Vladimir Putin é outro tiro no pé.
Zelensky se transformou numa espécie de queridinho mundial, vítima de um tipo de mal maior. E nessa quinta-feira (02) Lula criticou ferozmente a ajuda americana aos ucranianos com o envio de armas.
A campanha lulista tem que entender que, cerca de 20% daqueles que dizem votar no petista não têm nenhum compromisso ou preferência pelo petismo, estão apenas contra o bolsonarismo, podem mudar de ideia a qualquer momento, sem dificuldades.