O anúncio de que as transmissão da Fórmula 1 no Brasil volta para a TV Globo já era esperado, mas aconteceu!

F1 deixa a Band e volta à TV Globo / Fotomontagem do Blog do Carlos

Não, o parágrafo acima não está errado ao usar a conjunção coordenativa “mas” para ligar duas frases que concordam entre si, quando ela deveria introduzir a segunda frase de oposição ou restrição ao que foi dito anterior.

Esse “mas” se opõe, na realidade, à esperança de muitos, de que isso não acontecesse, mesmo que haja alguns entusiastas pela ideia.

Na Globo a F1 2026 vai ter apenas 15 corridas transmitidas ao vivo na TV aberta, nove corridas ficaram restritas ao Streaming GloboPlay e aos canais esportivos pagos da emissora, isso porque a prioridade da companhia dos Marinhos não é o automobilismo, que fica relegado ao futebol e a outros programas.

Já na Band, a categoria era prioridade na grade, as 24 corridas e treinos classificatórios eram transmitidas ao vivo no canal aberto e liberados também em todas as plataformas digitais da emissora. Além disso, os três treinos livres de cada etapa eram disponibilizados no BandPlay gratuitamente.

Fora a programação, na Globo os fãs da categoria vão perder as traduções simultâneas de Max Wilson e as externas de Mariana Becker, que é uma das repórteres mais respeitadas do Paddock.

Tudo bem que a Globo até tenha alguns bons narradores, mas será que a simples troca do Sérgio Maurício justifica tantas perdas, principalmente para o público de menor poder aquisitivo?

A aposta da Liberty Media, proprietária da F1, só pode ser na audiência da Globo, já que, além do desprestígio na grade, a emissora fez uma oferta de US$ 8 milhões pelo direito de transmissão da categoria, 20% menos que os US$ 10 milhões da Band.