Provavelmente a Liberty, empresa dona da Fórmula 1, está ganhando menos dinheiro agora, transmitindo suas corridas pela Band, do que antes, vinculada na TV Globo. O grupo bandeirantes ofereceu 50% do seu cachê com anunciantes pelo direito de transmissão, enquanto a emissora da família marinho pagava fixo cerca de US$ 60 milhões por ano.
O fato é que, mesmo ganhando menos no Grupo Bandeirantes, a categoria tem a atenção que merece como maior categoria do automobilismo internacional.
A narração espontânea do Sérgio Maurício já rendeu jargões que circularam o mundo, como o apelido que ele deu à Lewis Hamilton, Patrão, que foi usado em caixa alta pelo perfil do Twittwe da própria Mercedes e a história de que “foguete não tem ré” são exemplos de leveza.
TOP, a F1 parece mais palpável na apresentação do Sérgio.
E o Reginaldo Leme que vem daquela formalidade pomposa da Televisão dos Marinho? Mais solto, empolgado, aparentemente confortável por ver que há vida fora da Globo, está mais audível, interessante.
Quanto a parte dos comentários, que maravilha é a tradução simultânea do Felipe Giaffone durante as entrevistas dos pilotos assim que eles descem dos carros, os seus comentários participativos na narração, junto ao Max Wilson. Um Show a parte para os telespectadores.
Nesse quesito, a Mariana Becker também é uma grata surpresa, mesmo já sendo velha conhecida nas transmissões do esporte. Ela é muito bem relacionada no circo e, com liberdade, tem trazido conteúdos fantásticos aos fãs e não fãs, a exemplo da entrevista feita com Hamilton no Brasil.
Na Band o público não perde mais nenhum treino classificatórios, que eram muitas vezes preteridos pela programação da Globo. Ao contrário disso, os treinos livres são todos veiculados na BandSports.
A verdade é que a F1 é forte por si só, mas o jeitão menos engomado e mais atencioso da Band com o esporte deve estar aumentando o interesse do público nacional, mesmo sem piloto brasileiro na categoria.